Escrita Cafeína

14 de mai de 2020

Agora

Na solidão constante dos versos

Na simplicidade da fala

No rumo sem direção e nem aprumo

Na arte dos cidadãos comuns

No diálogo dos gestos mudos

Na simplicidade do olhar

Para além das escritas

Para além do barulho

Imerso no silêncio

Somente mergulho

Ininterrupto

Imparável, único

Somente só

Enquanto carrego todas

As lembranças do mundo

Por Miguel Barros

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