Escrita Cafeína

24 de jul de 2021

O bêbado no cais

Em cada despertar um olhar estático em direção ao horizonte

Morre o velho nasce o novo e dispôs-se a recordar

Infante, clemente, nem tanto incandescente a vela acesa no altar

Foge de mim esperança ao correr da criança velada na sala de estar

Pobre destreza não seja a tristeza levada pelo mar

Chove no cais do porto e o bêbado meio torto se põe a memorar

a infância , já não se pode voltar…

Marco Aurélio Pasquin

    4