Onde vais pelas trevas impuras,
cavaleiro das armas escuras (...)
Cavaleiro, que és? – que mistério
Que te força da morte no império
Pela noite assombrada a vagar?
Álvares de Azevedo
Por que é que você me some
Cavaleiro sem nome?
Se passo as noites a esperar
Te ver correr pelo Luar?
De seu cavalo preto veloz
Seguirei no percalço
O rastro rarefeito e atroz
Com sua veste imponente
E negra capa volejante
Serás algum combatente?
Ou errante viajante?
Em meio a tamanha indagação,
Despertas-me a imaginação,
E nessa louca e disparada aventura,
Conhecer-te a bravura, será maior ventura!
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