Escorre o pranto na face
Molha todas as vestes
Encharca o coração
Bombeia
Respiro
Alívio
A água salgada corre mansa
Lava bem onde passa
tudo que é órgão alcança
Tudo que é dor ampara
Pensamento se esvai
Esvazia a mala que transbordava de tudo e nada
Aquele redemoinho se vai
Acalma a alma
Corre água salobra
Asseia em banho maria
De um mar de lágrimas, renovai
Amor, amar, lagrimar em mim
Por você em mim
Por aquele em mim, perdoai
O choro em si é prosa em poesia
Distancia a raiva, tristeza e a agonia
Traz a sede da paz,
mergulho de amar em calmaria
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