top of page

O bêbado no cais

Em cada despertar um olhar estático em direção ao horizonte

Morre o velho nasce o novo e dispôs-se a recordar

Infante, clemente, nem tanto incandescente a vela acesa no altar

Foge de mim esperança ao correr da criança velada na sala de estar

Pobre destreza não seja a tristeza levada pelo mar

Chove no cais do porto e o bêbado meio torto se põe a memorar

a infância , já não se pode voltar…


Marco Aurélio Pasquin

Posts recentes

Ver tudo

Cavaleiro Negro (Aline Bischoff)

Onde vais pelas trevas impuras, cavaleiro das armas escuras (...) Cavaleiro, que és? – que mistério Que te força da morte no império Pela noite assombrada a vagar? Álvares de Azevedo Por que é que voc

Brinquedos (Alessandra Barcelar)

Lucas e Adalberto escreveram sua carta ao Papai Noel juntos. Empolgados, eles conversaram sobre o que fariam quando recebessem seus brinquedos. Lucas pediu uma bola e Adalberto um carrinho de madeira.

Múltiplas (Valéria Pisauro)

Dentro de mim cadeado, Porta aberta, cárcere privado, Ventre ancestral do tempo, Dentro de mim, muralha, Que a palavra não apaga Chica da Silva, Marielle, Anita, Dandara, Pagu, Maria Quitéria, Maria B

Deixe seu comentário:
bottom of page