Pelas mãos escorrem o sangue dos inocentes que agonizam pedindo clemência
Antes fosse das dores de parto de um dia normal de sábado
Dentes rangem, sussurros são ouvidos e o medo silencia seus últimos suspiros
Emerge a ânsia, o azedo da bile percorre as papilas gustativas
O socorro olha pálido inerte, não tem nada a declarar
A perversidade do fálico come as vísceras, cada pedaço até não restar mais ossos
Toda morte predizia a invalidez de um sistema fétido com suas palavras disfarçadas de dardos inflamados por puro veneno.
Quisera Ades vieste buscar os espíritos da crueldade, mas o submundo não os pode aceitar.
Nem as trevas é seu lugar.
Cintia Santos
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